Formação de Professores em EaD
Contorno da seção
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A Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) é um organismo internacional, intergovernamental e autônomo, fundado pelos estados latino-americanos em 1957, a partir de proposta original da Unesco, com o mandato institucional de atuar na docência de pós-graduação, pesquisa, cooperação científica e assistência técnica no campo das Ciências Sociais e suas aplicações, com vistas a apoiar o desenvolvimento e a integração dos países da América Latina e Caribe. Atualmente integram a Flacso dezoito estados latino-americanos e caribenhos, onde funcionam sedes acadêmicas, programas e projetos com diferentes escopos. A Flacso desenvolve atividades de pesquisa e formação nas áreas de educação, direitos humanos, saúde, juventude, violência, mobilização social, educação popular e outros temas, sempre com a participação de pesquisadores, especialistas e outros profissionais reconhecidos.
Os projetos são desenvolvidos em parceria com órgãos dos governos estaduais e municipais e do Governo Federal, assim como com organismos internacionais, instituições e empresas privadas.Em dezembro de 1990, a Flacso e o governo brasileiro assinaram convênio para o funcionamento da Sede Acadêmica do Brasil. O acordo foi aprovado pelo Congresso Nacional por meio de Decreto Legislativo nº 20, de 8 de maio de 1992 e, finalmente, promulgado por meio Decreto nº 593, de 6 de julho de 1992, firmado pelo Presidente da República e pelo Ministro das Relações Exteriores.
No desempenho de suas atribuições como organismo internacional de cooperação, ao desenvolver projetos financiados por instituições públicas nacionais, a organização observa rigorosamente os dispositivos da legislação nacional no que se refere à contratação de consultorias e serviços especializados.
Para a realização de suas atividades, a Flacso conta com infraestrutura logística e equipe especializada distribuída em sua sede em Brasília, onde situa-se a sede acadêmica e também na cidade de São Paulo onde funciona uma unidade de projetos.
A Flacso possui comprovada experiência no desenvolvimento de metodologias aplicadas a processos de diagnóstico e elaboração participativa de políticas públicas, na formação de profissionais e agentes públicos, bem como em projetos que promovam a ampliação da capacidade técnica das instituições e o fortalecimento dos direitos humanos.
Em sua operação no Brasil, a Flacso tem consolidado sua atuação no campo do fortalecimento do diálogo interinstitucional, bem como contribuindo para o desenvolvimento de ações que possibilitam o controle social, por meio do desenvolvimento de ferramentas metodológicas voltadas para a mediação de diálogos, o registro e a sistematização de resultados e para a mobilização e articulação em torno de projetos e políticas, envolvendo organizações e movimentos sociais e comunitários, de um lado, e governos, empresas e fundações, de outro. São ferramentas amplamente testadas que têm por intuito apresentar novos desenhos estratégicos para a implementação exitosa de projetos, programas e políticas públicas voltados para a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas.
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Este curso é focado na prática pedagógica e profissional da Docência em Educação a Distância (EaD), preparando você para atuar de forma generalista. A aprendizagem será enriquecida por materiais didáticos inovadores e interação com colegas e tutores, com o objetivo de desenvolver competências e reflexões críticas.
- Curso direcionado à prática de tutoria em EaD de forma generalista.
- Enfoque em aspectos teóricos e práticos da docência.
- Não aborda disciplinas específicas, mas oferece uma base ampla.
- Materiais pedagógicos inovadores para facilitar o aprendizado.
- Incentivo à interação e reflexão crítica para aprimoramento contínuo.
Desejamos que você aproveite este processo de aprendizado que se inicia agora, explorando novas possibilidades de estudo ao longo do curso. Incentivamos que você exerça sua autonomia ao buscar e aprofundar conhecimentos sobre a formação e atuação como tutor(a) na educação a distância (EaD).
O curso Formação de Professores em EaD aborda tópicos centrais dessa temática. Por isso, sugerimos que complemente seus estudos com os livros indicados, sites de referência e outros materiais disponíveis na internet que despertem seu interesse. E lembre-se: os canais de comunicação com a Coordenação Acadêmica da Flacso Brasil estão sempre abertos para apoiá-lo(a).
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Para confirmar a leitura das informações do curso, é necessária marcar a conclusão do item.
Caso tenha alguma dúvida, entre em contato conosco.
secretaria.academica@flacso.org.br.
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A Educação a Distância (EaD) no Brasil possui uma trajetória que remonta ao início do século XX. Embora frequentemente associada às tecnologias digitais recentes, a EaD já era praticada por meio de estratégias não presenciais muito antes da internet. Sua evolução reflete não apenas os avanços tecnológicos, mas também os esforços contínuos de democratização do acesso à educação em um país marcado por profundas desigualdades regionais. Essa trajetória pode ser dividida em cinco grandes momentos: os cursos por correspondência, a introdução do rádio e da televisão, a era da internet, a consolidação durante a pandemia de COVID-19 e, mais recentemente, a incorporação da Inteligência Artificial como ferramenta pedagógica.
- 1. Primeiros passos: ensino por correspondência
- 2. O uso do rádio e da televisão
- 3. A era da internet e o marco regulatório
- 4. A consolidação com a pandemia e os caminhos do futuro
- 5. EaD e Inteligência Artificial: novos horizontes pedagógicos
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Em construção
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A Taxonomia de Bloom: Fundamentos, Prática e Aplicações no Ensino Superior
A Taxonomia de Bloom é uma das ferramentas mais reconhecidas e utilizadas no campo da educação para o planejamento, organização e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Criada inicialmente em 1956 por uma equipe de psicólogos liderada por Benjamin Bloom, a taxonomia foi concebida como uma hierarquia de objetivos educacionais que descreve os níveis de complexidade cognitiva exigidos dos estudantes. Ao longo do tempo, ela passou por revisões e adaptações, mantendo-se como um referencial essencial, especialmente no ensino superior, onde a complexidade dos saberes e habilidades exige maior sofisticação metodológica.
1. A estrutura da Taxonomia de Bloom
A taxonomia original organizava os objetivos educacionais em três domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor, sendo o cognitivo o mais amplamente aplicado e desenvolvido. No domínio cognitivo, os objetivos são dispostos em uma hierarquia que vai do mais simples ao mais complexo:
Conhecimento (lembrar fatos e conceitos)
Compreensão (interpretar, explicar, resumir)
Aplicação (usar a informação em situações novas)
Análise (dividir em partes e entender relações)
Síntese (reunir elementos para criar algo novo)
Avaliação (julgar com base em critérios)
Essa revisão também destacou uma matriz de conhecimento que cruza os níveis cognitivos com tipos de conhecimento: factual, conceitual, procedimental e metacognitivo.
2. Como ocorre na prática?
Na prática pedagógica, a Taxonomia de Bloom orienta a definição de objetivos de aprendizagem, a elaboração de atividades didáticas e a construção de instrumentos de avaliação coerentes com o nível cognitivo desejado.
Por exemplo, um professor que deseja desenvolver a análise crítica em seus alunos não deve apenas propor atividades de memorização ou compreensão. Em vez disso, pode solicitar a comparação entre diferentes teorias, a identificação de falhas em um argumento ou a decomposição de um problema complexo em partes menores.
A taxonomia também serve como guia para progressão cognitiva: inicia-se com tarefas mais simples e avança-se para desafios mais elaborados, respeitando o ritmo do aluno e a complexidade do conteúdo.
3. Aplicações no Ensino Superior
No ensino superior, a Taxonomia de Bloom tem aplicações estratégicas:
Planejamento de disciplinas: Ao definir os objetivos de uma disciplina, o docente pode usar os níveis da taxonomia para garantir que os alunos desenvolvam competências de diferentes ordens. Por exemplo: "compreender os conceitos de direito constitucional", "aplicar as normas em casos práticos", "avaliar a constitucionalidade de atos legislativos".
Desenho de avaliações: Provas, trabalhos e projetos podem ser elaborados com base nos diferentes níveis. Uma questão de múltipla escolha pode aferir lembrança, enquanto um estudo de caso pode exigir análise ou avaliação.
Ensino híbrido e EaD: Em ambientes digitais, a taxonomia também guia a curadoria de conteúdos e o design instrucional. Por exemplo, vídeos e textos atendem ao nível de compreensão, enquanto fóruns de discussão e wikis colaborativos estimulam análise, avaliação e criação.
Projetos interdisciplinares e pesquisa: No ensino superior, é fundamental desenvolver a autonomia intelectual. A fase final da taxonomia — criar — é particularmente relevante para iniciação científica, projetos de extensão e atividades que envolvem inovação, design thinking e resolução de problemas reais.
4. Vantagens pedagógicas
O uso consciente da Taxonomia de Bloom proporciona inúmeras vantagens:
Clareza nos objetivos de aprendizagem;
Maior coerência entre conteúdo, metodologia e avaliação;
Incentivo ao pensamento crítico e criativo;
Apoio à personalização da aprendizagem;
Facilitação do feedback formativo e da autoavaliação por parte dos alunos.
Além disso, a taxonomia permite uma análise metacognitiva por parte dos próprios docentes: "estou promovendo mais atividades de memorização do que de análise ou criação? Como posso reequilibrar essa estrutura?"
5. Desafios e atualizações contemporâneas
Apesar de sua ampla adoção, a Taxonomia de Bloom também é alvo de críticas e revisões contínuas. Alguns especialistas argumentam que os níveis não são necessariamente lineares, e que habilidades cognitivas muitas vezes ocorrem simultaneamente. Outros destacam a necessidade de incorporar dimensões socioculturais e emocionais mais explicitamente no planejamento pedagógico.
Com o avanço das tecnologias educacionais e da inteligência artificial, novas taxonomias estão sendo propostas para refletir a aprendizagem em rede, a curadoria de informação e a cocriação coletiva de conhecimento.
Mesmo assim, Bloom continua sendo um alicerce valioso: uma ponte entre o conteúdo e o pensamento, entre ensinar e formar, entre saber e transformar.
Considerações finais
A Taxonomia de Bloom, apesar de ter mais de meio século, permanece atual e potente, especialmente quando compreendida como uma ferramenta flexível, crítica e inspiradora. No ensino superior, seu uso consciente pode elevar o padrão da prática docente e promover experiências de aprendizagem mais profundas, significativas e transformadoras.
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Google Classroom 💻
Como Utilizar o Google Classroom
O Google Classroom é uma plataforma educacional gratuita que facilita a interação entre professores e alunos, permitindo a criação de turmas virtuais, a organização de atividades e a comunicação eficiente.
Como acessar o Google Classroom:
Abra o navegador e acesse classroom.google.com.
Faça login com sua conta Google (Gmail). Caso sua instituição utilize o G Suite for Education, use as credenciais fornecidas.
Clique no botão “+” no canto superior direito para criar uma turma ou participar de uma turma existente.
Recursos disponíveis no Google Classroom:
Mural: Um espaço para postar avisos, mensagens e interagir com os alunos.
Atividades: Permite criar tarefas, testes, perguntas e materiais. É possível adicionar arquivos do Google Drive, vídeos do YouTube e links externos.
Pessoas: Gerencie os participantes da turma, incluindo alunos e professores auxiliares.
Notas: Acompanhe o progresso dos alunos, atribua notas e forneça feedback.
O Google Classroom não possui um recurso nativo específico para controle de presença, mas é possível utilizar ferramentas complementares, como o Google Forms, para criar listas de presença. Professores podem configurar um formulário com perguntas como nome e horário de entrada, e as respostas são automaticamente organizadas em uma planilha no Google Drive.
Para controlar as atividades dos alunos:
Acompanhamento de entregas: Professores podem verificar quais alunos entregaram as tarefas e visualizar o status de cada atividade (pendente, entregue ou devolvida).
Notas e feedback: É possível atribuir notas e fornecer comentários personalizados para cada aluno.
Histórico de atividades: O sistema registra todas as interações, como envio de trabalhos e respostas a perguntas, permitindo um acompanhamento detalhado.
Integrações úteis com o Google Classroom:
Google Meet: Para realizar aulas ao vivo diretamente pela plataforma, garantindo maior organização e segurança.
Google Drive: Facilita o armazenamento e compartilhamento de materiais didáticos, com pastas criadas automaticamente para cada turma.
Google Agenda: Permite visualizar prazos de entrega, eventos e reuniões, ajudando na organização de horários e atividades.
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Olá.
Este espaço é para você testar os seus conhecimentos.
Estes exercícios não contabilizam nota, mas são importantes para você exercitar e fixar melhor o conteúdo.Bom desempenho!